ScienceDaily (6 de dezembro de 2011) - o degelo acelerado em dois glaciares que drenam o gelo para o Mar de Amundsen é provavelmente o resultado, em parte, do aumento da temperatura da superfície das águas no Oceano Pacífico-tropical, de acordo a nova pesquisa da Universidade de Washington.
Segundo o Professor Eriça Steig da UW - ciências da Terra e do Espaço, é maior do que o normal a pressão ao nível do mar, na região Norte do Mar de Amundsen, que configura ventos do oeste e que empurram água fria da superfície permitindo a águas mais quentes e profundas a subir à superfície junto aos glaciares.
"Esta parte da Antárctica é afectada pelo que está acontecendo no resto do planeta, em particular no Pacífico tropical", disse ele.
A pesquisa envolve a Pine Island e os glaciares Thwaites no lençol de Gelo da Antárctida Ocidental, dois dos cinco maiores glaciares na Antárctida.
Os cientistas da NASA referiram recentemente que uma secção da do glaciar de Pine Island, que tem sensivelmente o tamanho de Nova Iorque, começou a romper num enorme iceberg. Steig referiu que um evento como este é normal e que os cientistas tiveram a sorte de estar presentes para capturar esse momento em vídeo.
Steig enfatizou que as variações naturais em áreas tropicais da superfície do mar, bem como as temperaturas associadas à Oscilação Sul do El Niño tem desempenhado um papel significativo neste processo. A década de 90, no século XX foi notavelmente diferente de todas as restantes décadas nos trópicos, com dois grandes eventos El Niño compensado por apenas pequenos eventos La Niña.
Fonte: www.sciencedaily.com
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domingo, 1 de julho de 2012
Vulcão Puyehue
O vulcão Puyehue entrou em erupção no início deste mês (Junho), causou fortes transtornos com o lançamento de uma nuvem de poeira que chegou aos países vizinhos e inclusive à Austrália. O vulcão localiza-se na Cordilheira dos Andes, a uma altitude de 2.240 metros e os registos de anteriores erupções datam de 1960. A recente erupção provocou a êxodo de cerca de 3.500 pessoas de localidades próximas do vulcão.
“Dentro de duas semanas, a actividade do vulcão deverá diminuir”, disse Enrique Valdivieso, director do Serviço nacional geológico e mineiro (Sernageomin), à agência de notícias AFP. “Estamos perto de ver um pouco de lava” à superfície do vulcão, um fenómeno sem perigo para quem vive na região e que marcará o início do fim deste processo eruptivo, acrescentou.
Anteontem, a actividade sísmica registada no vulcão começou a baixar de intensidade e ontem, a coluna de cinzas não ultrapassou os três quilómetros de altura - depois de esta semana ter atingido os nove quilómetros -, informa o Sernageomin, em comunicado. Além disso, deixou de apresentar uma cor cinzenta escura, passando a uma coloração mais clara.As imagens do satélite MODIS, que monitoriza anomalias térmicas, “não registaram nenhum alerta nesse sentido”, acrescenta o comunicado.
Tempestade de Areia na Síria e Iraque
Tempestade de Areia na Síria e Iraque
Uma nuvem de poeira soprava através da Síria e do Iraque no início de Dezembro de 2011.
O Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) no satélite Aqua da NASA capturou esta imagem em 10 de Dezembro de 2011.
As tempestades de areia podem surgir em lugares discretos na Síria e a noroeste do Iraque, e sopram direcção ao sudeste. Sobre o Iraque, a poeira é grossa o suficiente para esconder completamente o rio Eufrates Valley.
Nesta região, a tempestade avança em direcção ao norte, formando um padrão de ondulação perto da fronteira Irão-Iraque.
O Deserto domina na Síria e no Iraque, onde as tempestades de areia estão entre os riscos naturais mais comuns. Sedimentos finos das margens e das cabeceiras dos rios Tigre e Eufrates fornecem material suficiente para a formação destas tempestades.
Fonte:earthobservatory.nasa.gov/NaturalHazards
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Uma nuvem de poeira soprava através da Síria e do Iraque no início de Dezembro de 2011.
O Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) no satélite Aqua da NASA capturou esta imagem em 10 de Dezembro de 2011.
As tempestades de areia podem surgir em lugares discretos na Síria e a noroeste do Iraque, e sopram direcção ao sudeste. Sobre o Iraque, a poeira é grossa o suficiente para esconder completamente o rio Eufrates Valley.
Nesta região, a tempestade avança em direcção ao norte, formando um padrão de ondulação perto da fronteira Irão-Iraque.
O Deserto domina na Síria e no Iraque, onde as tempestades de areia estão entre os riscos naturais mais comuns. Sedimentos finos das margens e das cabeceiras dos rios Tigre e Eufrates fornecem material suficiente para a formação destas tempestades.
Fonte:earthobservatory.nasa.gov/NaturalHazards
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